O vice-chefe da missão dos EUA em Moscou, Bart Gorman, que fica atrás apenas do embaixador na embaixada, foi expulso pela Rússia no início deste ano e recebeu duas semanas para deixar o país, segundo um alto funcionário do Departamento de Estado dos EUA.
Gorman deixou a Rússia na semana passada e voltou para os Estados Unidos, disse a autoridade.
Um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA confirmou na quinta-feira que a Rússia expulsou Gorman e disse que a ação foi “não provocada”.
“Consideramos isso um passo de escalada e estamos considerando nossa resposta”, disse o porta-voz.
A Rússia tem continuamente forçado os EUA a reduzir o tamanho de sua presença diplomática no país nos últimos anos.
Gorman estava na Rússia há menos três anos com um visto válido e sua viagem não havia terminado, disse o porta-voz, observando também que Gorman é um membro-chave da equipe de liderança sênior da embaixada.
“Pedimos à Rússia que encerre suas expulsões infundadas de diplomatas e funcionários dos EUA e trabalhe de forma produtiva para reconstruir nossas missões”, disse o porta-voz.
A Casa Branca ecoou na quinta-feira a avaliação do Departamento de Estado de que este foi um “passo de escalada” e foi “não provocado”.
“Agora, mais do que nunca, é fundamental que nossos países tenham o pessoal diplomático necessário para facilitar a comunicação entre nossos governos”, disse a vice-secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, a repórteres a bordo do Air Force One.